Nomes foram escolhidos dentre os seis encaminhados pela OAB/RS para preenchimento de cargo de desembargador do Tribunal.

O Órgão Especial do TJRS escolheu, na tarde desta segunda-feira (16), três nomes dentre os seis encaminhados pela OAB/RS para compor a lista tríplice a ser encaminhada à governadora do Estado. Foram escolhidos, nesta ordem:

• Roberto Sbravati (19 votos)
• Jarbas Castelo Branco Santos (16 votos)
• Ana Paula Dalbosco (15 votos)

A listagem será encaminhada à governadora nos próximos dias. O escolhido será nomeado e passará a integrar o Tribunal de Justiça, na qualidade de desembargador de origem classista.

Um quinto das Cortes brasileiras é preenchido por integrantes do MP e da advocacia, conforme previsão da Constituição Federal.

A lista sêxtupla da OAB também era composta por Letícia Saldanha Caiaffo, João Adalberto M. Fernandes Jr. e Rui Silvio Stragliotto.

Confira as palavras de Roberto Sbravati, Jarbas Castelo Branco e Ana Paula Dalbosco:

Roberto Sbravati assegurou que “o desembargador pelo Quinto Constitucional é uma homenagem à OAB, que tem como objetivo a democratização e o arejamento, mas, mais do que isso, é levar a experiência que só o advogado possui: a vivência social”. Ele adiantou que se for sabatinado irá estabelecer metas, junto com a Ordem gaúcha, para o desenvolvimento de uma Justiça mais efetiva. No final, ainda fez uma breve homenagem ao conselheiro José Ramos (in memoriam): “Era um Doutor em fazer amigos”.

Após justificar sua postulação para a candidatura à lista sêxtupla, Jarbas Castelo Branco, destacando o papel do magistrado, declarou-se à disposição da classe e da Ordem gaúcha “se me tornar desembargador, manterei sempre um canal aberto com a entidade e com os colegas advogados”. Garantiu ainda: “tenham a certeza que lutarei constantemente pelas prerrogativas advocatícias. Quero engrandecer a nossa profissão, conquistar direitos para a classe, esse será meu objetivo como representante do Quinto Constitucional”.

Ana Paula Dalbosco afirmou que o preceito fundamental do Direito do século XXI é a preservação da dignidade humana. Contrariando alguns conceitos negativos sobre o advogado no Brasil e no mundo destacou: “Graças aos advogados estamos vivendo este novo século, que, de acordo com vários filósofos, é o século da Justiça”. Sobre ser uma candidata à desembargadora do Quinto Constitucional apontou: “Deve ser a própria Ordem gaúcha dentro do TJRS e não uma mera representante”.