A Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB/RS (CDSG) está acompanhando o caso de violência ocorrido em 6 de outubro, quando um jornalista foi agredido e assaltado após um encontro marcado por um aplicativo de relacionamento em Porto Alegre.

Em reunião ordinária realizada na terça-feira (11), a CDSG recebeu o jornalista para ouvir seu relato e dar suporte. O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, esteve presente no encontro, prestou solidariedade ao rapaz e afirmou que a Ordem gaúcha vai oficiar o Ministério Público do RS para solicitar providências acerca do ocorrido. 

“Nossa instituição não tolera qualquer espécie de intolerância, discriminação e violência, por isso vamos fazer o que está ao alcance da instituição, cumprindo seu papel de defesa dos direitos humanos, para que este caso não passe impune como tantos outros. Nos solidarizamos com as vítimas destes inaceitáveis acontecimentos”, falou Lamachia.

A presidente da CDSG, Gabriela Lorenzet, manifestou sua preocupação com o aumento de casos de violência sofridos pela comunidade LGBTI+ no estado do Rio Grande do Sul. “Devemos alertar a todos em relação as outras ocorrências semelhantes que chegaram ao conhecimento da OAB/RS de atos criminosos e de violência a partir de encontros marcados por aplicativos de relacionamentos. A Comissão seguirá acompanhando este caso de perto”, disse.

O conselheiro estadual Leonardo Vaz, ex-presidente da comissão e membro da Comissão de Direitos Humanos (CDH) está designado para acompanhar o caso pela CDH. Vaz ressaltou a preocupação de novos casos que já surgiram depois dessa tragédia ocorrida na primeira semana de outubro. “Estamos encaminhando o caso ao ministério público federal também, pois se trata de um aplicativo usado pelo Brasil todo, além dos casos estarem em análise pela Comissão de Diversidade Sexual e Gênero do CFOAB. Pedimos para que as vítimas registrem o caso na polícia, isso ajuda muito nas investigações a acharem os envolvidos”, disse ele.